segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Turismo em alta

Turismo e a Sustentabilidade

Em termos globais, Turismo é o maior setor econômico no que se refere ao faturamento e número de pessoas empregadas. Hoje, um em cada dez postos de trabalho surge a partir do turismo. Os números relacionados a esta indústria são extraordinários e tem crescido ano após ano devido à globalização, estabilidade e crescimento econômico mundial. Além da grande movimentação de pessoas e de divisas entre os paises, o setor movimenta outros 50 setores em sua cadeia produtiva.

Este cenário nos mostra que, ao mesmo tempo em que o turismo pode ser um importante instrumento transformador de economias e sociedades, promovendo a inclusão social, oportunidades de emprego, novos investimentos, receitas e empreendedorismo, se mal administrado e planejado, pode gerar impactos ambientais, sociais e econômicos irreversíveis para o planeta.

A educação e conscientização do turista sobre estes impactos, somadas a implementação de práticas sustentáveis e socialmente responsáveis com a adoção de um código de conduta ética nos destinos turísticos, são ações imprescindíveis para que o turismo possa ter um desenvolvimento sustentável de longo prazo.
O que é preciso para o desenvolvimento sustentável do turismo
  • Utilizar da melhor forma os recursos ambientais do destino;
  • Respeitar a autenticidade sociocultural da comunidade local;
  • Assegurar a viabilidade econômica de uma operação de longo prazo, proporcionando benefícios socioeconômicos igualmente distribuídos a todos os stakeholders do destino;
  • Promover a participação consciente de todos os stakeholders relevantes ao processo, assim como uma forte liderança política;
  • Manter o alto nível de satisfação do turista assegurando uma experiência significativa, elevando a conscientização sobre a sustentabilidade e promovendo praticas sustentáveis entre os turistas;
  • Turismo sustentável é um processo contínuo e requer monitoramento constante dos impactos no destino.

O destino turístico que assume esta prática obtém:
  • Melhor utilização dos recursos naturais e culturais;
  • Melhora da qualidade de vida da população;
  • Justa e auto sustentada base comercial/econômica com foco no visitante;
  • Saudável parceria entre governo, iniciativa privada, terceiro setor e comunidade.

Mercado imobiliário deve manter-se como opção de investimento

Nos últimos meses, uma questão tem vindo à tona constantemente: o mercado imobiliário subiu muito e estamos vivendo em uma bolha? Isso requer uma análise mais ampla da economia brasileira atual e dos últimos anos. Entre 2004 e o primeiro semestre de 2010 (66 meses ou 1.980 dias), ocorreu uma valorização média de 147,66% nos imóveis, alcançando uma taxa efetiva de 1,38% ao mês. Os dados estão longe de representar (à exceção dos terrenos) uma valorização excessiva do mercado.
Esse quadro revela tanto pontos negativos quanto positivos para o futuro do mercado imobiliário. Entre os pontos positivos, estão o aumento do valor nominal dos imóveis e a expressiva demanda nos segmentos de baixa e média rendas, entre outros. Já as ameaças são a retomada da alta de juros, precipitada pela crise de 2008, que recolocou o Brasil em primeiro lugar com a maior taxa de juros reais do planeta; e o aumento expressivo dos gastos do governo nos últimos quatro anos.

Essa deterioração das contas do Estado pode comprometer a possível trajetória de queda dos juros no médio prazo. Especificamente em relação ao mercado imobiliário, há que se considerar a escassez e baixa qualificação da mão de obra e a perspectiva de esgotamento dos recursos para o SFH (Sistema Financeiro da Habitação).
A despeito das ameaças presentes, o que parece ruim, na verdade, pode soar muito bem. A constatação de que o mercado, na média, subiu menos do que aparenta (à exceção dos terrenos) traz fundamentos de sustentabilidade muito interessantes, mantendo o mercado imobiliário como a grande opção de investimento para os próximos anos.

Ariano Cavalcanti de Paula
, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG).

Pedro Novais toma posse no Ministério do Turismo

Novo ministro afirma que pedirá apoio ao Congresso Nacional para aprovação dos projetos que tratam do aumento de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais e da flexibilização de vistos para turistas estrangeiros

03/01/2011
Autor: MTur

Brasília (03/01/11) – Planejamento e continuidade foram as palavras que deram o tom do discurso de posse do ministro do Turismo, Pedro Novais, que recebeu o cargo, nesta segunda (03/01), do sociólogo Luiz Barretto. O deputado enumerou 12 prioridades de sua administração, que incluem a consolidação e ampliação de programas e projetos em andamento no Ministério do Turismo (MTur).
Ampliar a infraestrutura turística, as ações de qualificação de mão-de-obra e os programas para inclusão de idosos, jovens e deficientes no turismo; investir na consolidação dos 65 destinos indutores do desenvolvimento regional e incrementar a parceria com outros ministérios com vistas à preparação para a Copa do Mundo e as Olimpíadas foram algumas das ações citadas por Novais.
O ministro disse ainda que pedirá apoio ao Congresso Nacional para aprovação dos projetos que tratam do aumento de capital estrangeiro nas empresas aéreas  nacionais e da flexibilização de vistos para turistas estrangeiros, desde que garantida a reciprocidade.
Luiz Barretto destacou a aprovação e recente regulamentação da Lei Geral do Turismo como uma “vitória para o setor turístico” e ressaltou, ainda, “importante missão” para o atual ministro: a edição das portarias que criam mecanismos de aplicação efetiva da lei, cujo principal foco é garantir os direitos do consumidor. “Com sua competência e longa experiência dentro do Congresso, tenho a convicção de que não encontrará problemas em cumprir essa tarefa”, enfatizou Barretto.
Novais anunciou também a criação do Plano Nacional de Turismo 2011/2014, que traça diretrizes e metas para o turismo brasileiro nos próximos anos. Segundo o ministro, o trabalho será feito a partir da “integração” com o Conselho Nacional de Turismo (CNT), Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes de Turismo (Fornatur) e dos empresários e entidades do setor.
Depois de falar dos planos de sua administração, o ministro fez um resumo de sua vida profissional. Começou como professor, foi funcionário do Branco do Brasil e, depois, ingressou no Ministério da Fazenda onde fez carreira por 30 anos. Maranhense de Coelho Neto, Novais foi secretário de Fazenda do estado e deputado estadual. Em 2010, elegeu-se para o sétimo mandato como deputado federal.
Estiveram presentes na cerimônia o vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente do Senado Federal, José Sarney; a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o presidente em exercício do PMDB, Valdir Raupp; Líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, ministros, senadores, prefeitos e deputados.
Após a cerimônia, o ministro se reuniu com representantes do Conselho Nacional do Turismo.