segunda-feira, 30 de maio de 2011

Agostinho Patrus Filho quer ampliar a participação das entidades e fortalecer o Turismo de Negócios em Minas Gerais

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrus Filho, afirmou na tarde desta quinta-feira (05), que o Governo de Minas quer incrementar o turismo de negócios no Estado e, que a Setur continuará exercendo a gestão da metodologia que hoje interliga em rede as entidades da cadeia produtiva de Belo Horizonte.  O anúncio foi feito na Cidade Administrativa, durante encontro com presidentes e representantes de várias entidades do turismo mineiro.

O secretário lembrou que em 2008, através de parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foi implantada uma metodologia de trabalho em rede, que articula ações das entidades públicas e privadas da capital mineira, visando uma captação articulada de eventos de grande porte para a cidade. “A meta deste novo governo, sob a orientação do governador Antonio Anastasia, é a gestão em rede, com harmonia de ações entre o Governo do Estado, sociedade civil e iniciativa privada”, ressaltou Patrus.

Calendário Cultural
 Ainda de acordo com o secretário, em uma articulação entre as Secretarias de Estado de Turismo e de Cultura, será criado um calendário cultural de Belo Horizonte, a ser apresentado aos participantes dos grandes eventos que a capital mineira passará a receber a partir de agora, tendo em vista a realização da Copa do Mundo da Fifa de 2014. “Queremos ofertar o turismo de lazer como uma opção a mais para estender a permanência do executivo ou conferencista que visita nossa capital”, destacou o secretário.

Oportunidade
 Dados da ICCA (International Congress and Conference Association), apresentados durante a reunião pela presidente Associação Brasileira de Empresas Organizadoras de Eventos, Monica Monteiro, apontam que o Brasil tem potencial para receber novos 3.778 eventos internacionais.

De acordo com Monteiro, o turismo de negócios movimenta e traz divisas para uma cadeia produtiva que envolve mais de 50 setores. “Esta é a hora de Governo e iniciativa privada trabalharem para atrair estes eventos e gerar desenvolvimento econômico para vários setores da economia inseridos diretamente no segmento”, disse.

Ainda de acordo com a presidente, com a realização da Copa do Mundo, o Brasil viverá um momento histórico, com oportunidade única de expansão e consolidação do segmento de turismo de negócios e evento que é transversal, gera emprego e é referência para os outros segmentos. “Por isto, queremos participar das decisões, sermos sempre ouvidos para fazer o turismo de negócios ser uma efetiva ferramenta geradora de emprego sustentável a curto prazo”, solicitou.

Participantes

Participaram do encontro a presidente da Associação Brasileira de Empresas Organizadoras de Eventos (MG), Monica Monteiro; a  presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (MG), Rafaela Fagundes Vale;  o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (MG), Paulo Sérgio Nonaka; o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas, Roberto Fagundes; o representante do Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau, Hernane de Castro; o  presidente da Federação de Convention & Visitors Bureaux de Minas Gerais, Paulo Boechat e a presidente do Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos de Minas Gerais, Sarah Vaintraub.


2 comentários:

  1. A ênfase em turismo de negócios em Minas Gerais, só traz benefícios econômicos para a nossa região. Aproveitar a propaganda que a Copa do Mundo fará de todas as cidades que irão sediar o evento, é um meio de atrair cada vez mais turistas mostrando ao máximo nossas qualidades.
    A promoção de eventos internacionais, é uma porta que se abre para tentarmos captar dinheiro de fora no momento em que se investirmos em infraestrutura turística, prolongaremos a estadia de nossos visitantes que poderão também retornar futuramente.

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  2. Mas como incorporar esta notícia à argumentação de sua monografia? Qual a relação com sua solução arquitetônico-urbanística para o TFG?

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